O Carnaval é um festival oriundo do cristianismo ocidental – ou seja, envolve catolicismo, protestantismo e anglicanismo – que antecede a Quaresma (período anterior à Páscoa cristã).
Antes mesmo do Cristianismo existiam tradições folclóricas para celebrar o fim do inverno e o renascimento primaveiril da terra, no hemisfério norte, o que demonstra que essas comemorações já existiam antes mesmo do cristianismo.
O Carnaval foi passando por transições, desde seu início e, do ponto de vista antropológico, é um ritual em que os papéis sociais são invertidos e as normas de comportamento são suspensas.
Na Idade media, o Carnaval durava quase todo o período entre Natal e início da Quaresma, onde as populações católicas usavam as várias festas como uma saída para suas frustrações diárias.
A cidade de Paris exportou o principal modelo de festa carnavalesca para o mundo. Contudo, o Carnaval de Veneza foi o mais famoso por muito tempo, mas, com o passar do tempo, bastante modificado.
Em entrevistas, ou mesmo, conversas informais, é nítido perceber o quanto as pessoas utilizam esse período do Carnaval na busca do prazer e da alegria – a qual não é, necessariamente, uma alegria verdadeira, mas proveniente de subterfugios para a fuga de si mesmo –, para extravasar suas frustrações, questões não resolvidas.
Em nenhum momento existe um julgamento das escolhas feitas pelas pessoas, mas sim o desejo de contribuir com reflexões para que cada um possa encontrar dentro de si mesmo prazer, alegria, satisfação no dia a dia. Para tanto, um possível questionamento individual, é sobre o quanto você precisa de momentos para extravasar diante de uma vida de insatisfações e, consequentemente, quais as razões para essas insatisfações.
Claro que existem várias motivações e, de forma alguma reduziria somente às atividades profissionais, contudo, muitas delas estão sim vinculadas às insatisfações de escolhas feitas para a carreira, justamente por algo que não o preenche internamente, não o realiza como pessoa, como profissional, deixando um vazio, visto que a busca é suprir apenas o sustento de cada um. Em
uma análise um pouco mais profunda, muitos não acreditam merecer ser feliz, poder fazer algo que gosta, simplesmente vão vivendo sem pensar.
Naturalmente que, como forma de válvula de escape, existem várias formas de fugir da vida enfadonha em que o indivíduo se coloca, entre elas, extravasar em momentos de euforia, muitas vezes prejudicando a si mesmo posteriormente.
Se essa reflexão for sincera e você perceber que existem outros caminhos, talvez mais lentos um pouco do que esses momentos rápidos, poderá encontrar formas mais duradouras para ser feliz.
Fonte de pesquisa da parte histórica: Wikipédia.